Boa noite, pessoa. Espero que esteja tudo bem com você. Hoje
é dia de livro... E eu terminei de ler um livro ontem para poder fazer esse
post. Enfim, vou confessar uma coisa, esse é o tipo de livro que eu leria em
dois dias ou menos, mas demorou um pouco mais por causa da preguiça e da minha
mania de comprar mil livros e ler todos ao mesmo tempo.
Bom, o livro que eu escolhi foi Cartas na Rua (original: Post
Office) do Charles Bukowski (1920 – 1994). É um livro que eu não
recomendaria para pessoas que não curtem muito livros com palavrão ou sexo implícito
e qualquer coisa relacionada a isso, porque ele contém bastante insinuações e
palavras bem fora da norma culta (vamos deixar assim), eu comprei sem saber do
que se tratava. Eu gosto bastante da editora L&PM, e sempre vou para os
livros que estão lá, além de terem um preço acessível e eles trabalham com
obras de excelentes autores. Enfim, eu fui comprar um livro da Agatha Christie
e encontrei esse, já tinha ouvido falar do Charles Bukowski, mas nunca tinha
parado para ler nada relacionado nem a ele nem aos livros dele e a capa me
atraiu, eu comprei. E resolvi ler esse mês, mas esse mês eu também resolvi ler
vários outros livros e esse ficou na minha mesinha de cabeceira e as vezes eu o
levava para o colégio para ir lendo. É um livro muito curto e extremamente
hilário. Vou falar um pouco da história, é sobre um homem Henry (ou Hank) Chinaski,
muito mulherengo como podemos perceber no decorrer do livro, bebum, e que não
liga para muita coisa na vida. Ele já havia trabalhado em muitos empregos antes
e um dia ele resolveu que queria trabalhar nos Correios. Gente, vocês não tem
noção do quanto eu ri com esse livro. E ele explica o quão exaustivo é
trabalhar nos Correios e conta também a vida fora do trabalho. Ele morava junto
com Betty, eles se separaram, então ele se casou com Joyce, algum tempo depois
também se separou. Teve alguns casos e encontrou Fay, que foi a última mulher
com quem teve um “relacionamento” rápido no livro, e um dos mais marcantes
creio eu, não vou falar porque leiam o livro. Pelo que ele fala, ele odeia o emprego,
mas como está velho e é um bêbado não tem muitas escolhas.
Eu sinceramente, amei o livro, a escrita é maravilhosa e não
cansa, sem contar que é divertido (sim estou falando várias vezes para
reforçar).
Eu acho até que o Hank de Californication (uma série de tv, hilária também, que eu adoro) tem muitas
semelhanças com esse personagem, sem, é claro, os correios.
Se você quer um livro para se distrair e não tiver problemas
com palavras de baixo calão, leia esse livro.
Plus:
Fui no sebo e fiz uma compra (como sempre) extremamente
barata (isso funciona comigo até em livrarias) e muito essencial. Comprei M ou N? da Agatha Christie e Um Homem de Sorte do Nicholas Sparks, em ótimo estado e por um preço muito bom, os dois saíram R$20,00.
É isso gente, não tinha muito sobre o que falar já que o
livro é curto. Comecei hoje Paper Towns
do John Green. Beijinhos e essa semana eu invento um extra para me ocupar.
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